O governo do Estado irá pedir ao Ministério da Saúde que mantenha o custeio de leitos clínicos e de UTI para o tratamento da Covid-19, a fim de evitar o colapso no sentido da falta de leitos. O ministério anunciou, em dezembro, que deixará de custear os leitos Covid a partir de 1º de fevereiro.
No encontro, ficou decidido ainda que os comitês regionais devem se reunir separadamente para discutir medidas que possam ser adotadas em cada uma das regiões, conforme a autonomia dos municípios estabelecida em decreto.
“Ainda estamos em tempo de pensarmos em alternativas para evitarmos que esse crescimento de casos se reflita em necessidade de leitos. Precisamos definir, em conjunto, estratégias para se fazer cumprir os protocolos obrigatórios e recomendados pelo Sistema 3As de Monitoramento”, destacou Arita.
Nos últimos sete dias, a média semanal de casos confirmados no Rio Grande do Sul cresceu mais de cinco vezes, passando de 81,9 para 411,5. Há também um aumento do número de internados em leitos clínicos, ainda que em menor proporção do que o crescimento de casos confirmados. Atualmente, há 603 leitos clínicos ocupados por pacientes com quadro confirmado ou suspeito de Covid-19; em 2 de janeiro, eram 297.
“Estamos aqui discutindo para que o Estado não precise tomar nenhuma outra medida além das tomadas até agora. Os municípios já têm os protocolos recomendados e obrigatórios e também têm, nas suas regiões, a condição de enxergar quais são as medidas necessárias em cada local”, destacou a secretária adjunta da Saúde, Ana Costa.